De barcos de observação de baleias, você pode ver como o filhote recebe leite da mãe, através da expulsão que ela faz e não através da sucção que o bezerro exerce, como seria no nosso caso. A mãe levanta levemente o pedúnculo caudal, enquanto o pequeno submerge e se aproxima da barriga obliquamente.
Os filhotes ao sentirem necessidade de mamar tocam suavemente sua mãe, e mantendo-se próximo a ela, dobram sua língua em forma de U para canalizar o leite, em seguida, através de contrações do abdômen a mãe jorra este leite que possui grande concentração de gordura (cerca de 40%), o que impede que o mesmo se misture ...
Nas baleias, as glândulas mamárias ficam dentro de fendas. E com isso seus filhotes não se conectam às mães. Eles dobram a língua para beber jatos de leite, que, gorduroso, não se mistura com a água. Cada uma das mamadas é bastante rápida – cerca de um minuto.
Após 11 meses de gestação, a baleia jubarte fêmea dá à luz um único filhote, que nasce aproximadamente com 4 metros de comprimento e pesa cerca de 1 tonelada. Ingere até 100 litros de leite por dia, o desmame ocorre entre os 6 e 10 meses de vida do filhote. Com 1 ano torna-se independente e se separa da mãe.
Como é preciso muito leite para saciar a fome da cria, a baleia tem várias glândulas mamárias distribuídas da cabeça ao ânus. Os filhotes mamam o dia inteiro, mas são refeições rápidas, de cerca de um minuto cada, que se repetem de meia em meia hora.
Seus mamilos estão localizados sob fendas especiais em seu abdômen que normalmente são invertidas - isso mantém a hidrodinâmica. Quando o filhote quer leite, ele ou ela cutuca a barriga da mãe com o focinho e a baleia mãe pode abrir a fenda e inverter seus mamilos para fora.
Na amamentação, por exemplo, os filhotes se posicionam ao lado da mãe e esfregam ou dão pequenas batidas com a ponta do rostro na fenda mamária da fêmea, por onde o leite é expelido. Um ponto interessante da estrutura familiar dos rotadores é que, devido à estratégia sexual da espécie, a figura paterna não existe.
Resumindo, a colheita e a transformação do leite de baleia não é viável para as necessidades humanas. Se considerarmos o sabor, este leite pode ser útil noutros contextos, mas se estiver a fazer dieta, o leite de baleia não é nada para si! Uma porção de meia chávena de gelado de baleia contém cerca de 900 kcal!
A baleia é um animal placentário, ou seja, seus filhotes são gerados dentro do útero e, nessa fase, permanecem ligados à mãe por meio do cordão umbilical, por onde recebem seus nutrientes até o nascimento. O umbigo surge após o parto, justamente a partir da cicatrização do cordão umbilical.
Uma adaptação curiosa ajuda as baleias a descansar sem se colocar em risco: elas conseguem "desligar" apenas metade do cérebro de cada vez, mantendo um olho aberto e uma parte do cérebro ativa. Esse mecanismo garante que elas possam subir à superfície regularmente para respirar, mesmo enquanto descansam.
Agora, o leite das baleias? Ele é bem gorduroso e, claro, também é branco, contém gordura, tem bastante nutrientes, proteínas, além de carboidratos e vitaminas. Agora, a consistência de um leite de baleia.
A espécie que vive por mais tempo é a baleia-azul, o que a dá o título de “avó dos mares”, com até 90 anos de idade. É mais tempo que os elefantes, que vivem, no máximo, 80 anos no habitat.
As baleias são animais que se reproduzem por meio de fecundação interna, ou seja, o macho introduz o espermatozoide dentro do corpo da fêmea. O filhote desenvolve-se dentro do útero da fêmea, e o tempo de gestação varia de acordo com cada espécie, entretanto, a média é de onze a doze meses.
As baleias sempre alimentam-se nas áreas de maior concentração de krill, podendo comer até 3 600 quilos de krill num único dia. Isso equivale a uma dieta de aproximadamente 1,5 milhões de quilocalorias diárias.
A reprodução é poliândrica, ou seja, o acasalamento ocorre com diversos machos cortejando uma única fêmea, que tenta evitar a cópula posicionando-se na superfície com o ventre para cima, sendo que em águas brasileiras grupos de acasalamento são comumente avistados ao longo da costa do Rio Grande do Sul.
“Mas há apenas dois mamilos, que ficam entre o centro da barriga e a cauda”, explica o oceanógrafo Luiz Roberto Tommasi, da Universidade de São Paulo. Cada uma das mamadas é bastante rápida – cerca de um minuto – mas se repetem duas ou três vezes por hora, inclusive à noite.
Elas não têm dentes, mas possuem as famosas barbatanas (cerdas bucais) que peneiram e retêm o alimento engolido (zooplâncton e pequenos peixes e crustáceos) em grandes goladas de água na superfície.
Baleias, golfinhos, focas, leões e lobos marinhos retiram água dos alimentos e só ingerem água do mar por acidente. Se falta comida, a necessidade de água deles pode ser suprida por água gerada a partir do metabolismo de gorduras, proteínas e carboidratos presentes em seu próprio corpo.
Embora o governo afirme que comer carne de baleia é uma parte apreciada da cultura do Japão, o consumo, que atingiu o pico no início dos anos 1960, tem diminuído constantemente à medida que outras fontes de proteína se tornaram disponíveis e acessíveis.
O leite de hipopótamo é branco, como os demais leites de outros mamíferos. Os hipopótamos possuem suor de pigmentação avermelhada, o que pode atingir o leite podendo ou não colorir o conteúdo. Há um mito de que o leite é rosa, o que é falso. Para mais detalhes, busque vídeos de zoológicos e santuários de hipopótamos.
Eles são conhecidos por acasalar tanto de forma heterossexual quanto homossexual e até se masturbar. Até hoje, os cientistas já sabiam que os golfinhos possuem clitóris (como todas as fêmeas de mamíferos), mas não tinham certeza se sentiam prazer.
Devido ao comportamento migratório das baleias de barbas, a amamentação dura no máximo 10 meses, mas o leite tem uma percentagem de gordura maior – 10 vezes mais do que o leite humano. Portanto, o leite de baleia é mais espesso, semelhante a um iogurte, o que facilita a ingestão debaixo d'água.
