Há um pequeno risco de ocorrer a ruptura do esôfago durante o procedimento de dilatação. A ruptura esofágica leva à inflamação grave na região torácica fora do esôfago (mediastinite) e, em casos raros, é fatal se não for tratada adequadamente.
A acalasia evolui com uma dilatação progressiva, dificultando a passagem do alimento do esôfago para o estômago. Assim, os sintomas da acalasia incluem dificuldade para engolir, regurgitação, dor no peito e emagrecimento. A regurgitação ocorre quando os alimentos engolidos ficam “trancados” no esôfago dilatado.
O que acontece quando o esôfago para de funcionar?
“Se o seu esôfago não funciona adequadamente, provavelmente você irá sofrer com o refluxo.” O esôfago é o órgão que possui a função de conduzir o alimento da boa ao estômago.
Sempre que ingerimos algum alimento, seja ele líquido ou sólido, o esôfago realiza movimentos para conduzi-lo até o estômago. Eles são realizados por músculos que recebem estímulos de nervos nessa região. Quando essas inervações são destruídas por alguma causa ocorre o que chamamos de acalasia.
Estenose do esôfago é geralmente um problema mecânico, que pode ser tratada com o alongamento (dilatação). Isto pode ser feito de diferentes maneiras. Balões dilatadores: a dilatação do esôfago pode ser feita usando balões durante a endoscopia.
É possível viver sem o esôfago? O esôfago é um órgão muito importante, que integra o sistema digestivo e existe para que se possa alimentar naturalmente. Entretanto, quando ele está comprometido, a esofagectomia se configura como uma alternativa de sobrevida.
Quanto tempo a esofagite pode evoluir para o câncer?
E dessa displasia, em um outro momento, quando o problema se agrava por cinco, seis, oito ou mais anos, o paciente pode sim a vir a desenvolver o câncer de esôfago”, explica o cirurgião do aparelho digestivo Eduardo Grecco.
Para pacientes com acalasia, é importante adotar uma dieta que minimize o risco de obstrução do esôfago e facilite a passagem dos alimentos para o estômago. Isso geralmente envolve evitar alimentos secos, duros ou fibrosos que possam ficar presos no esôfago, optando por opções mais macias e fáceis de engolir.
“A acalásia é uma doença motora do esófago, rara, que se caracteriza por uma alteração dos movimentos do esófago”, explica Pedro Barreiro, médico e especialista em Gastrenterologia do Hospital Lusíadas Lisboa.
O tipo III difere pela existência de contrações espásticas em pelo menos 20% das deglutições, podendo ser com ou sem pressurização esofágica. Apresenta o pior prognóstico, com apenas 26% de boas respostas ao tratamento. Se beneficiando mais do tratamento por cirurgia.
O tratamento normalmente consiste em dilatação pneumática com balão ou miotomia do EEI; pacientes que não são candidatos a esses tratamentos podem receber injeções de toxina botulínica tipo A.
Embora esta doença raramente seja fatal, está relacionada com perda de peso e desnutrição resultantes da incapacidade de deglutir. Por outro lado, os espasmos do esófago podem ser incapacitantes, interferindo com as atividades quotidianas e causando transtornos de natureza psicológica.
Dois dos sintomas que surgem com mais frequência nos distúrbios esofágicos são disfagia (sensação de dificuldade em engolir) e dor no tórax ou nas costas. Disfagia e dor no tórax ou nas costas podem ocorrer em qualquer distúrbio esofágico, sendo o câncer de esôfago o mais grave deles.
A principal causa secundária de acalasia no Brasil é a doença de chagas. Nas áreas endêmicas da doença de chagas, sempre devemos considerar a possibilidade de “esofagopatia chagásica” em pacientes com acalasia.
Lesões súbitas do esôfago costumam causar dor, geralmente sentida como uma dor aguda abaixo do esterno. Elas também podem causar hemorragia, e sangue pode aparecer no vômito ou nas fezes. Podem ocorrer desmaios devido a esta dor, especialmente se houver ruptura do esôfago.
Como todo procedimento cirúrgico, a esofagectomia pode acarretar riscos e efeitos colaterais, como reações anestésicas, hemorragia ou complicações pulmonares. O paciente operado pode ter alterações na voz ou na deglutição.
As rupturas esofágicas geralmente são causadas durante uma endoscopia (exame do esôfago com um tubo de visualização flexível) ou outros procedimentos em que os instrumentos são inseridos pela boca e pela garganta.
As estenoses esofágicas podem ser corrigidas através da endoscopia (cateter com balão dilatador ou velas de dilatação) ou por intervenção cirúrgica. A escolha do tratamento ficará a critério do(a) médico(a) veterinário(a) após a avaliação do paciente e o melhor custo-benefício para o quadro.
A perfuração do esôfago abdominal drena livremente para a cavidade abdominal gerando peritonite, com prognóstico ruim3. O diagnóstico das perfurações esofágicas pode ser difícil quando o quadro clínico assume caráter insidioso.
Entre o esôfago e o estômago, existe uma válvula que se abre para dar passagem aos alimentos e se fecha imediatamente para impedir que o suco gástrico penetre no esôfago, pois a mucosa que o reveste não está preparada para receber uma substância tão irritante.